terça-feira, 23 de novembro de 2010
snowflakes
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
sobre egocentrismo, super-homens, mediocridade e nulidade
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
a queda
sábado, 2 de outubro de 2010
aspirinas
domingo, 26 de setembro de 2010
aqualung, my friend
se Dio esiste, Egli è un ragazzo davvero divertente.
O despertar matutino. Raios de sol que queimam a íris, sempre cansada do excesso da noite passada. Juntar coisas aleatórias pelas vielas sujas, como numa busca incessante por algo que nunca vai achar, mas que está lá esperando. O andarilho despercebido e anônimo, caminhando entre a multidão de rostos sem expressão. Pessoas apressadas, muitas histórias, nenhuma interessante. Mãos calejadas. A cabeça dói, as pernas doem, a alma dói. O poder impotente de levar a vida sem saber quando e/ou que fim ela terá.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
os recalques de sábado a noite
Claro que este artigo não foi escrito pela Revista Veja, mas você também não deve acreditar cegamente sobre tudo que está descrito nele.
Deste lugar abandonado pelos porto-alegrenses, infestado de caxienses e aproveitado pelos argentinos que não tem virtù (dinheiro) de ir até Canasvieiras.
Nivel social: médio, varia conforme o dia.
Musica que toca: Pagode, Dãã!
Nivel social: médio-alto.
Musica que toca: surf music.
Nivel social: baixo, comem mocotó e arrotam caviar.
Musica que toca: Qualquer uma, ninguém está ligando mesmo.
Nivel social: playboys metidos a punk.
Musica que toca: Roquenrou, cara! Mas se você fala sobre Led Zeppelin perguntam que raça de cachorro é essa.
Nivel social: médio, mas quem tem um Chevette consegue chegar.
Musica que toca: 1º piso funk das popozudas, 2ª piso um pagode maroto.
Dica extra: existe uma carrocinha de cachorro quente que consegue, por incrível que pareça, fazer com que uma simples iguaria como um cachorro-quente seja digamos... intragável.
Balonismo- A pergunta nunca é “quem vai tocar esse ano no festival?” mas sim “quem vai morrer esse ano no festival?”
Jaws - Antigo Alemão Nei
Sapo - A diversão da rapazeada, a Tia Carmem do litoral norte. Sacou?
Prainha - Se num domingo de tarde você está em solo torraquêo só existe duas palavras a serem ditas: CHIMAS NA PRAINHA. Se você não tem nenhuma certeza em sua vida tenha essa apenas, lá você encontra todo mundo. Há quem diga que é uma versão torrense da Redenção, uma comparação feita dentro das suas devidas proporções.
Vosso Pão - Se tal coisa fosse a tarde na prainha, o complemento de pararã seria ir na padaria Vosso Pão. Um fluxo tão grande toma conta da cidade e todos os caminhos levam a comer um folhado de frango com requeijão. Mas é claro que na verdade todo mundo vai mesmo é pra fazer o social.
Existem ainda outro lugares em cidades próximas, mas estes, estão a anos-luz de manter um certo nível ou média de publico por mais do que alguns eventos.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
sexta-feira, no cabaret
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
megalomaniac
sábado, 11 de setembro de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
meggy-o
a noite quente
me chamando
o frio subindo
pelos pés gelados, suado
uma euforia toma conta de mim
aos ratos, os gatos, me caçando
em ruas escuras, às traças
ele lá sozinho, reparando
na roupas das massas
gastando o tempo num passatempo perigoso
as lâmpadas queimando
o ar em volta das mariposas nos vidros
iluminando aquele que não vê mais a luz
que ele recusa em aceitar
sozinho por escolha própria
parado, admirando o som do silêncio
as garotas de uma vida ébria no comércio.
atravesse a rua e dê uma volta comigo.
domingo, 22 de agosto de 2010
sobre comida e cigarros
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
cuspir ou engolir?
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
you'll regret it
quinta-feira, 29 de julho de 2010
na borges
sábado, 24 de julho de 2010
para Moz
Acordo te procurando, e na cama os seus rastros
da paixão que era só chama
me olhando nos olhos, com o calor dos seus braços
Amos com as flores nos bolsos
esperando você para poder lhe dar
ligo o rádio e ouço sua voz, desligo para te imaginar.
Ando pelas ruas querendo que você me veja
sento num bar, acendo meu cigarro
e sozinho tomo a minha cerveja.
Espero alguém aparecer e me levar para a festa
mas não vejo motivo para aproveitar se não tenho você
pois oque eu mais quero está bem escrito na minha testa
Gastando minhas carícias, meus beijos em outros
fico pensando se não estou ficando louco
Morrendo devagar, pouco a pouco.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
banho
segunda-feira, 19 de julho de 2010
starman
sexta-feira, 16 de julho de 2010
vazios volteios virtuosos
sua presença é o meu sol, alegria
nos momentos mais tristes,
por entre todas as nossas esfínges
é você que mais persiste.
Na sua presença ninguém desiste.
és forte e meiga, uma jovem guerreira,
nos momentos mais críticos é o coringa.
mas caso você erre com ela: é pedreira
cuidado com a menina; ela se vinga.
No "trabaio", no dia-dia: uma peste.
um amor de guria.
Se fosse viver mil anos que fosse ao lado dela;
Mariana, minha amada, a minha cinderela.
(como dizem os pobres: pode ser simples, mas é de coração, tá!)
Para você, de um amigo que te ama muito e não tem vergonha de dizer isso.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Ele estava sentado tomando um café quando avistou ela caminhando sozinha naquele vento de cortar. Já sabia por amigos próximos quem e qual era o seu nome: Thelema. Fingiu prestar atenção ao seu livro e acompanhou pelo canto do olho ela se aproximar. Tragou o cigarro pelo canto da boca e acendeu outro com o mesmo. Ela passou apressada pelo vidro e se perdeu na multidão em meio àquela tarde cinzenta. Droga. Deveria ter feito algum gesto para chamar a sua atenção, chamado a atendente ou coisa parecida para faze-la notá-lo.
Perdeu o foco no livro. Sua cabeça começou a ferver. Lembrava a todo instante daquela pinta acima de sua boca carnuda.
A expressão de frustração era evidente em seu rosto. Olhou para o vidro e viu a miragem dela olhando fixamente para ele - coisa que só acontece em filmes. Não era miragem. Ela batia no vidro com se quisesse falar com ele. Embasbacado, sem saber o que fazer, apontou a porta do café, convidando-a a entrar. Tragou forte o cigarro, apagou no cinzeiro e tomou um gole de chá.
- Por favor, sente-se!
- Eu só queria um cigarro.
- Ah! Err... Tudo, tudo bem!
A decepção foi óbvia. De imediato ela sentiu-se constrangida com aquilo. Queria remediar aquele mal-estar causado. Pegou o cigarro, acendeu e deu uma longa baforada.
- Que livro é esse?
- Você não queria só um cigarro? - Perguntou ele, já irritado.
- Sim sim, eu já estou indo...
- Não! Espere! Desculpe, não quis ser rude com você. - Disse também percebendo o que tinha falado.
Merda. Eu queria que ela viesse falar comigo, daí quando tá aqui eu enxoto ela para sair. O que há de errado comigo?
(...)
- Não é nada importante, são só alguns poemas baratos.
- Adoro poemas. Posso dar uma olhada?
Ele só ofereceu, dando os ombros.
Eles nunca haviam se falado antes, sabiam quem eram mas sempre se evitavam. Qual era o problema deles? Medo? Ódio? Que fosse amor...