domingo, 22 de agosto de 2010

sobre comida e cigarros

São duas coisas com que sem ninguém sobrevive. Está bem, mentira. Sem cigarro as pessoas sobrevivem, mas no meu caso é diferente; sem comida eu sobrevivo (mentira). Mas o ponto em que eu quero chegar é que, falando sobre ansiedade eu comecei a pensar e me falaram algo como " A diferença do vício de fumar para o de comer é que quando você come e , conseqüentemente engorda está exteriorizando essa ansiedade, enquanto com o cigarro ninguém está vendo o seu pulmão. Caso fossemos transparentes seria diferente". Achei interessante essa observação.

O culto ao corpo perfeito chega ao extremo nos dias atuais, cria-se um cultura fundamentalista que busca a beleza a todo custo, mesmo sendo essas atitudes totalmente contrárias à saúde. Não sou à favor dos fumantes, mas também não sou contra. Basicamente é uma questão de informação: se eu fumo é porque quero, mesmo sabendo os danos que isso acarreta. Como gordura trans, trangênicos, não pratico nenhum esporte e nunca fui tão de bem da vida como agora.

Quando era pequeno sempre meus parentes perguntavam aos meus pais se eu não tinha algum problema de saúde porque era chato para comer, magro e dormia demais. Meus pais, embalados por essa preocupação ridícula dos outros, me levavam a nutricionistas que elaboravam dietas e davam suplementos, que eu nunca segui por achar eram coisas supérfluas. Achavam que eu deveria ser gordo, algo de se esperar de uma geração que achava que ser gordo era sinônimo de ser saudável.

Fico na minha. Essa foi e sempre será a minha concepção da opinião das pessoas sobre as minhas atitudes, que são bem definidas: Viva sua vida, ame quem te ama e aproveite ao máximo, faça tudo o que quiser, desde que isso não vá ferir aos demais semelhantes. Nunca Thelema foi tão presente em minha existência.


Não sou lá fã desse tipo de música, mas a letra é sensacional.

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