domingo, 26 de setembro de 2010

aqualung, my friend

"Não tenho mapa, não sei quem sou,
Sem copo e com a garrafa na mão, vou para aonde vou"

Nada mais me dá prazer. Acendo um cigarro apenas por acender, não acho mais sabor e sua fumaça não irritam mais meus olhos. Mesma coisa a comida, sempre insípida. Os vagabundos bêbados vagando pelas ruas num barulho totalmente confuso, presos no silêncio de palavras mal ditas pelo passado que não querem lembrar. Roupas sujas e dedos engordurados sempre buscando uma calçada para repousar a cabeça. Insólitas vertigens do alto de uma embriaguez constante. A única luz que ilumina minha vida é a dos faróis dos carros passando.


se Dio esiste, Egli è un ragazzo davvero divertente.


O despertar matutino. Raios de sol que queimam a íris, sempre cansada do excesso da noite passada. Juntar coisas aleatórias pelas vielas sujas, como numa busca incessante por algo que nunca vai achar, mas que está lá esperando. O andarilho despercebido e anônimo, caminhando entre a multidão de rostos sem expressão. Pessoas apressadas, muitas histórias, nenhuma interessante. Mãos calejadas. A cabeça dói, as pernas doem, a alma dói. O poder impotente de levar a vida sem saber quando e/ou que fim ela terá.

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